Pesquisar no blog

31/12/2011

Coisas há muito planejadas

O SENHOR, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza. Isaías 25:1.


O profeta Isaías explica a perfeição da obra divina como sendo o fruto do planejamento do Senhor, desde a Sua eternidade. “Senhor tu és o meu Deus; eu te exaltarei e louvarei o Teu nome, pois com grande perfeição tens feito maravilhas, coisas há muito planejadas” Isaías 25:1.

Não existe, na revelação bíblica, o conceito de um destino impessoal. Ou de acaso. Ou de coincidência aleatória. Por exemplo, ao dizer que “está chovendo” os autores que escreveram em hebraico descrevem o fenômeno “natural” usando o modo “causativo” do verbo: “Ele faz chover”. O Senhor é o planejador e o executor soberano do cosmos.

Descartamos, neste contexto, a sugestão de que nós humanos somos apenas robôs, meramente manipulados por Deus. Existe uma outra explicação. O Senhor é soberano absoluto, detalhadamente consciente de tudo e de todos. Jesus ilustra esta tese, afirmando que o Senhor contabiliza até nossos fios de cabelo que caem!

Por aceitarmos este ponto de vista contextual da Bíblia, temos o direito de repousar em um Deus que já garantiu o futuro funcional e abençoado de nossa vida. Vivemos no meio das injustiças humanas – mas sabendo que o Senhor pode administrá-las para o nosso bem.

Nosso presente e nosso futuro são feitos de “coisas há muito planejadas”.

Deus vos abençoe!

30/12/2011

Ricos em Amor

E o Senhor vos faça crescer e abundar em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós abundamos para convosco. I Tessalonicenses 3:12.





Muito se fala sobre a Mega-Sena acumulada. O interesse das pessoas em jogos de azar como este revela o desejo do ser humano de possuir riquezas e ter sua vida transformada pelo dinheiro. De fato, uma pessoa que ganha 5 milhões não viverá da mesma forma - certamente terá sua vida transformada com este dinheiro à sua disposição. A questão é se a vida será transformada para melhor ou para pior.

As pessoas que desejam riquezas e buscam a todo custo aumentar os bens materiais nem sempre se dão conta de que tal transformação pode trazer inúmeras dificuldades. Uma delas é a dificuldade de saber quem são os amigos verdadeiros. Outra dificuldade é conseguir colocar o reino de Deus em primeiro lugar quando se tem muitas decisões financeiras para se tomar, afinal de contas há muito que adquirir e investir. 

Embora as riquezas materiais fatalmente venham a se tornar num laço, há um tipo de riqueza que podemos ter em abundância e que não nos prejudicará: o amor de uns para com os outros. Esta riqueza não é adquirida de uma hora para outra, mas é conquistada aos poucos.

O apóstolo Paulo era rico em amor pelos seus irmãos e orava para que estes também fossem ricos em amor de uns para com os outros. O amor é o mais valioso bem que podemos adquirir. Ele fará com que nossa vida não seja conduzida em função dos bens materiais, mas focalizará o bem dos seres humanos. Viveremos mais em função das pessoas do que em função das coisas.

Ao sermos ricos de amor nos tornaremos como Jesus: trabalhando não em função do que é visível e perece, mas em função do que é invisível e eterno. Que Deus lhe faça rico em amor.

DEUS vos abençoe!!

28/12/2011

A melhor benção é a de hoje!


"Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim." (Filipenses 3:13)


O segredo consiste em como lidamos com o hoje, não com o ontem e nem com o amanhã. Hoje -- um espaço especial de tempo que segura a chave que bloqueia os pesadelos de ontem e destranca os sonhos de amanhã"  (Charles Swindoll).

O que tem perturbado nossas vidas? Por que vivemos ansiosos, angustiados, sem paz e sem alegria, sem a vida abundante que Deus nos prometeu? Por que nossos lábios se queixam mais do que louvam? Por que, no jardim de nosso dia a dia, cultivamos mais dúvidas que esperanças? Por que nosso semblante não  tem o brilho que caracteriza uma pessoa feliz?

É provável que o motivo principal seja o fato de ainda estarmos inquietos com os desalentos e decepções do passado, com as frustrações dos passos mal dados, com as derrotas que parecem ainda ferir as nossas almas.

Mas, se continuarmos sofrendo todos esses traumas já deixados para trás, onde encontraremos tempo e oportunidades para buscar os nossos sonhos do futuro? Onde acharemos forças para enfrentar e vencer novos reveses que ainda encontraremos pela frente? Onde iremos adquirir o estímulo para abandonar o pessimismo e nos revestir do "mais que vencedores"?

É preciso que compreendamos que o mais importante para nós é a bênção de hoje. Não a bênção que não experimentamos ontem e nem a que poderemos receber amanhã. É essa maravilhosa bênção que precisamos abraçar com todas as nossas forças. Ela nos fará esquecer o insucesso anterior e nos encherá de fôlego espiritual para seguir em frente, sem  medo, sem ansiedade, sem insegurança.

Jesus é a nossa bênção de hoje. Com Ele vencemos os pesadelos de ontem e avançamos, com alegria, rumo aos sonhos de amanhã.

Deus vos abençoe!

24/12/2011

Deus nossa fonte de Renovação.


"Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão." (Isaías 40:31)


Tudo na terra precisa ser renovado. Nada que foi criado continua por si mesmo. ”Assim renovas a face da terra”, declarou o salmista (sl 104:30) Até as árvores, que não se preocupam nem encurtam suas vidas com trabalho, precisam beber a chuva do céu e absorver os tesouros escondidos do solo. Os cedros do Líbano, que Deus plantou, só vivem porque dia a dia se enchem da seiva fresca tirada da terra. A vida do homem também não pode ser sustentada sem a renovação de Deus.

Assim como é necessário repor as perdas do corpo comendo com freqüência, precisamos restaurar a alma alimentando-a com a Palavra de Deus, ouvindo a Palavra pregada. Quão abatidos ficamos quando os recursos são negligenciados! Quão famintos espiritualmente estão alguns que vivem sem usar de modo diligente a Palavra de Deus e a oração.

Se a nossa devoção pode permanecer sem Deus, não é criação divina; é apenas um sonho. Porque se fosse criação de Deus, esperaria nEle como as flores esperam o orvalho. Sem uma constante restauração, não estamos preparados para os ataques incessantes do inferno ou mesmo para os conflitos em nosso interior.

Quando surge o furacão, ai das árvores que não absorvem a seiva fresca e não fixam suas raízes envolvendo-as na rocha. Quando vem a tempestade, ai dos marinheiros que não reforçam os mastros, não lançaram sua âncoras ou não procuraram um porto seguro.

Fiquemos perto da misericórdia divina em oração humilde e zelosa, e veremos o cumprimento da promessa: “Os que esperam no Senhor renovarão suas forças”.

Deus vos abençoe!

Um remédio indispensável.


"O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos" (Provérbios 17:22).


Muitas vezes agimos com mágoas, alimentamos ressentimentos, estragamos nossa vida e permitimos que a infelicidade nos acompanhe por longo tempo, simplesmente porque não somos capazes de amar, de perdoar, de esquecer.

Quantas coisas maravilhosas poderiam guardar em nossas lembranças: o sorriso de uma criança a quem estendemos a mão, a gratidão de um amigo a quem socorremos em uma hora difícil, o abraço de um vizinho a quem demonstramos solidariedade, o reconhecimento de um inimigo a quem perdoamos -- e esquecemos -- uma ofensa.

As recordações de tais acontecimentos encherão nossa alma de regozijo, nosso coração de grande gozo, nossos dias de verdadeira felicidade. Quando as nossas lembranças arquivam ressentimentos, revoltas, desejos de vingança ou coisas semelhantes, não somos capazes de ver o sol brilhar, de ver o balançar das folhagens pela ação de uma brisa agradável, de ouvir os pássaros cantando belas melodias de louvor ao Criador. Nossos dias são tristes, nossas esperanças frustradas, nossos sonhos mortos.

Boas lembranças alegram o coração e isso é um remédio indispensável para uma vida abundante e vitoriosa diante de Deus.

Deus vos abençoe!

23/12/2011

Um pacificador


Tende paz entre vós. (I Tessalonicenses 5: 13.)


Na medida em que a história deste mundo se aproxima do final vemos que os tempos estão se tornando mais difíceis. Apesar da tecnologia, do desenvolvimento das telecomunicações e dos sistemas de informação, nosso mundo vive em tensão.

Há um desequilíbrio nas relações entre seres humanos. A relação do ser humano para com o seu semelhante está abalada. Isto vale em todos os níveis: há desequilíbrio no relacionamento entre as nações e há desequilíbrio no relacionamento entre os membros de uma família. A paz é um dom em extinção.

O que podemos fazer para resolver a situação do mundo? Deus apenas nos deixou um mandamento: "Tende paz entre vós". Lembro-me de um hino bonito que ouvia na minha infância. Ele dizia assim: "Haja paz na terra, a começar por mim". 

Se eu vivo em conflito com minha família como posso ser um agente de paz para o mundo. Se vivo em conflito comigo mesmo como posso ser um agente de paz em minha família.

Eu serei um agente de paz em minha casa no dia em que o Senhor Jesus entrar em mim, habitar no meu coração e equilibrar minha vida. Então o mundo começará a mudar. Este dia pode ser hoje.

É legal não ser legal


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
João 8: 36.

O evangelho nos dá liberdade de sermos “legais” sem sermos legais. Nós sabemos que não somos “legais” – embora nos esforcemos muito para nos convencer e aos outros também, que basicamente somos “certinhos”. Mas o evangelho nos diz: “Relaxe, está acabado. A pressão acabou.”
Por causa do evangelho, não temos mais nada para provar ou proteger. Podemos deixar de “fazer de conta”. Podemos tirar nossas máscaras e sermos verdadeiros. O evangelho nos liberta do esforço de tentar impressionar as pessoas, satisfazê-las, impressioná-las ou convencê-las que somos bons. O evangelho nos liberta do fardo de tentar controlar o que as outras pessoas pensam de nós. Ele nos liberta da busca miserável, insaciável de nos tornar alguma coisa utilizando os outros.

O evangelho nos liberta do que certo escritor chama de “a lei da competência” – a lei, ele diz, “que nos julga carentes se não formos capazes, se não pudermos dar conta do recado, se não pudermos equilibrar nossos diversos desempenhos sem alguma escorregadela”. O evangelho nos garante o poder de admitir que somos fracos, necessitados e agitados – sabedores de que a obra consumada de Cristo provou ter todo o poder e capacidade e paz de que nós precisamos, e mais do que isso. Considerando que Jesus é a nossa força, nossa fraqueza não ameaça nosso senso de valor e apreço. Agora temos liberdade de admitir nossos erros e fraquezas sem achar que nossa carne está sendo arrancada dos nossos ossos.

O evangelho nos liberta da urgência de nos valorizar, de nos exibir em proveito próprio, em nossa programação e auto-estima. Quando você compreende que seu significado, segurança e identidade estão todos ancorados em Cristo, então você está livre.

20/12/2011

O Hipócrita Religioso.


 Tecem teias de aranha. Isaías 59.5.

Contemple uma teia de aranha e veja ali a figura mais sugestiva do hipócrita religioso. A teia é feita com o propósito de apanhar uma presa: a aranha engorda comendo moscas. As pessoas tolas são facilmente enganadas pela confissão altissonante de embusteiros, e mesmo aqueles que são mais criteriosos nem sempre podem escapar.

Os costumes, o elogio, são a pequena caça que os hipócritas apanham em suas redes. Uma teia de aranha é uma maravilha de habilidade. Observe a teia e admire os astuciosos ardis do predador. A religião de um enganador não é igualmente admirável? De que modo o enganador faz com que uma mentira descarada tenha aparência de verdade? A teia sai das entranhas da própria aranha. A abelha extrai das flores a sua cera. A aranha não suga flores, e sim estica a sua teia em qualquer extensão.

De modo semelhante, os hipócritas encontram sua consolação e esperança dentro de si mesmos; sua âncora é forjada em sua própria bigorna e seu cabo é torcido pelas suas próprias mãos. Lançam seus próprios alicerces e constroem os pilares de sua própria casa, recusando-se a serem devedores à soberana graça de Deus. Entretanto, uma teia de aranha é bas¬tante frágil. É feita de forma curiosa, com esmero, mas não duradoura. Não pode medir forças com a vassoura de limpeza.

O hipócrita não precisa de uma bateria de alta tensão para fazer em pedaços as suas esperanças; uma simples baforada de vento o fará. As teias de aranha dos hipócritas logo ruirão, quando a vassoura de destruição começar sua obra purificadora. Isto nos traz à mente mais uma consideração: essas teias não serão toleradas na casa do Senhor. Ele cuidará para que elas, juntamente com aqueles que as teceram, sejam destruídas para sempre.

Oh minha alma, descansa em algo melhor do que uma teia de aranha. Permita que o Senhor Jesus seja o teu eterno lugar de refúgio.

15/12/2011

Não ousamos duvidar.

Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro. 
Isaías 45.2.

Esta mensagem dirigia-se a Ciro, rei da Pérsia. No entanto, ela é uma herança de todos os verdadeiros servos do Senhor. Avancemos pela fé, e o caminho nos será esclarecido. Curvas e desvios resultantes da astúcia do homem e da sutileza de Satanás serão endireitados para nós; não precisaremos seguir seus sinuosos labirintos.

As portas de bronze serão quebradas, e despedaçadas serão as trancas de ferro que as fechavam com segurança. Não precisaremos de aríetes ou de alavancas; o Senhor mesmo fará o impossível por nós, e o inesperado se tornará um fato.

Não permaneçamos sentados com temor e covardia. Prossigamos avante no caminho dos deveres, pois o Senhor disse: “Eu irei adiante de ti”. Não nos compete argumentar porque devemos fazê-lo; cumpre-nos apenas ser ousados e avançar.

A obra é do Senhor; Ele mesmo nos capacitará a realizá-la. Todo impedimento tem de sucumbir diante dEle. Não foi o Senhor quem disse: “Quebrarei as portas de bronze”? O que pode obstruir seu propósito ou frustrar seus decretos? Aqueles que servem a Deus possuem infinitos recursos.

O caminho se torna claro para a fé, embora esteja fechado para o esforço humano. Quando o Senhor afirma que o fará, e encontramos isso diversas vezes nessa promessa, não ousamos duvidar.

11/12/2011

Onde Estão Os Guarda-Chuvas?


"Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor" (Salmos 40:1).

A seca ameaçava toda a colheita de certa região. Todos estavam muito desanimados. Na igreja, o líder religioso conclamou os membros da congregação a uma semana de e oração. Disse ele em seu sermão: "Não haverá esperanças para nós a não ser que voltemos aos nossos lares e nos coloquemos diante de Deus, pedindo a Ele que nos mande chuva No próximo fim de semana nos reuniremos para ver o resultado de nossa semana de oração e para agradecer ao Senhor pela resposta”.

Os irmãos atenderam o seu pedido e passaram a semana em adoração e intercessão. No dia da reunião, todos foram para a igreja e, assim que os viu, o líder mandou que fossem embora. "Eu não dirigirei a reunião", disse o pregador, "vocês não confiam verdadeiramente em Deus". "Mas, nós oramos com toda fé", protestaram eles. "Com toda fé", retrucou o líder, "e onde estão seus guarda-chuvas?” 

Até que ponto nós cremos, realmente, na resposta de Deus às nossas necessidades? Até que ponto somos capazes de esperar pacientemente pela vontade de Deus? Até que ponto conseguimos resistir sem murmurações?

Muitos dizem que confiam no Senhor, lê a Bíblia todos os dias, vão para a igreja com freqüência e... No primeiro obstáculo, no primeiro dilema, na primeira tempestade enfrentada, se queixam e dizem que Deus não se importa com eles!

Quem crê, com uma fé genuína, não desiste não se exaspera não se abate. Simplesmente espera com paciência que a vontade e o tempo de Deus tragam a resposta. O Senhor sempre responde, hoje ou amanhã, mas, não falha jamais.

Onde estão os guarda-chuvas de nossa fé?

Jesus Cristo seja com você!

Tudo contribui, conjuntamente.

E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28.

Ao escrever sobre o imposto do pecado na criação, Paulo descreve os males que vem causando, mas afirma também a soberania do Senhor sobre todo o seu desenrolar histórico, até o “novo céu e a nova terra”. 

Ao falar da história da criação, desde o Éden, até a Nova Jerusalém, Paulo descreve seu processo como um projeto divino, detalhadamente elaborado. O Apóstolo descarta toda possibilidade de acaso ou de coincidências. O controle do Senhor, desde a Sua eternidade, administra até os mínimos detalhes.

Ao revelar aos cristãos romanos que “todas as coisas contribuem, conjuntamente, para o bem dos que amam a Deus”, Paulo parafraseia o ensino de Jesus, quando disse que “nenhum fio de cabelo cai” sem o controle do Seu Pai. Quando, pela fé e pela experiência, aceitamos essa versão rigorosa da providência divina, assumimos uma postura de repouso completo.

Se o Senhor faz todas as coisas contribuírem para o nosso bem, o problema do significado de nossa vida fica resolvido. É bem verdade que, muitas vezes, não conseguimos entender qual é a do Senhor.

Tal detalhe não deveria nos levar ao desamparo. Tudo contribui, conjuntamente, para o bem.

Deus vos abençoe.

07/12/2011

Um silêncio retumbante


É necessário que ele cresça e que eu diminua. 
(João 3:30)


A regente da banda de música de certa escola de primeiro grau disse, em um dos ensaios: "Se alguém não se sentir seguro de sua parte, apenas finja tocar". Quando o grande dia da apresentação chegou, ela agitou sua batuta animadamente e... nada aconteceu. A banda se mexia, para a frente e para trás, com um retumbante silêncio.

Quando nos sentimos inseguros no tocante ao que fazer ou ao que falar, deixemos que Cristo aja e fale através de nós. Se não nos sentimos competentes para realizar grandes coisas para o reino de Deus, deixemos que o Senhor dirija nossos passos e nossas decisões. Se não somos capazes de pregar o Evangelho da salvação, nada devemos temer... Cristo fará com que nossa vida silenciosa seja uma pregação poderosa e eloquente.

Que a nossa vida seja silenciosa no que tange à vaidade, ao orgulho, ao egoísmo, à altivez. Que seja silenciosa em relação a mentira, à mesquinhez, à falsidade. Queremos que a platéia ao nosso redor ouça de nossas vidas, somente o som do amor de Deus, do louvor verdadeiro, da verdade que liberta e transforma.

Não devemos proclamar o que fazemos para Deus. Não devemos tocar trombetas para que todos vejam nossas obras. Não devemos usar o nosso trabalho cristão como forma de promoção pessoal. O que fazemos é para a glória do Senhor, para o engrandecimento de Seu nome em toda a terra.

Que o mundo ouça, através do silêncio retumbante de nosso eu, o nome do Senhor e Salvador Jesus Cristo ser proclamado noite e dia. Você tem deixado, em silêncio, o Senhor falar em alta voz através de você?

Deus esteja com você! 

Jesus em nossas tempestades


E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. Marcos 4:39.

Jesus dormia no barco, com seus discípulos, quando sobreveio grande tempestade. Acordado por eles, diz o Evangelho: “E Ele, despertado, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te! Aquieta-te! O vento se aquietou e fez-se grande bonança” (Marcos 4:39).

Ao relatar este episódio, Marcos pretendeu nos dizer, pelo menos, duas coisas. A primeira, mais óbvia, é a de que sempre vivemos problemas em nossa vida. O próprio Jesus, aliás, afirmou claramente: “No mundo, tereis tribulações”. A segunda coisa, mais difícil de aceitar, é a promessa do próprio Jesus, de que Ele nos livra das tribulações, das tempestades.

Acreditar nas soluções oferecidas pelo Cristo nem sempre é muito fácil. Dentre outras razões, porque os métodos usados por Ele raramente coincidem com nossos próprios métodos. Onde já se viu, por exemplo, alguém se levantar num barco e dar ordens ao vento ou às ondas? Jesus fez isto.

E, pior ainda, Ele continua fazendo. O final da história é o seguinte. Quando, apesar das ordens aparentemente absurdas de Jesus, esperamos até o fim, com atenção, fatos importantes acontecem em nossa vida. Aí, o vento se aquieta. E o mar se acalma.

Nas tempestades de nossa vida, vale a pena ter Jesus em nosso barco. E acreditar nas soluções Dele.

Deus vos abençoe.

Um grande tesouro


Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro, e com ele a inquietação. Provérbios 15:16.

Há poucos minutos eu estava lendo a respeito do caso Renne Senna, um lavrador que em 2005 ganhou R$ 51,8 milhões na Mega Sena acumulada. Gostamos de imaginar o que faríamos com esta fortuna. O simples exercício de pensar em tudo o que poderíamos adquirir com alguns milhões já nos traz grande prazer interno. Isso porque estamos vivendo numa sociedade que valoriza o homem pelo que ele possui e tenta imprimir a ideia de que o dinheiro traz, sim senhor, a felicidade na medida em que é capaz de adquirir bens e serviços que nos satisfazem.

O lavrador Renne Senna teve as duas pernas amputadas por causa da diabetes e foi assassinado em 2007 com 4 tiros na cabeça, apenas dois anos após ficar milionário. Possuir grandes tesouros é, na verdade, uma grande armadilha. Isso porque quanto mais bens adquirimos, mais preocupação temos em administrar. Não apenas preocupação, mas realmente problemas que tiram nossa paz gerando muita inquietação.

Salomão, um dos reis mais ricos e sábios de que temos notícia, tinha toda a autoridade para afirmar o está no verso de hoje: Grandes tesouros trazem inquietação. O maior tesouro que um homem pode conquistar é aquele que lhe traz paz de espírito e a verdadeira alegria. Este tesouro é o temor do Senhor. A boa notícia neste sentido é que não preciso gastar meu dinheiro ou ter a sorte grande para conseguir o temor do Senhor. Isto é um dom gratuito de Deus. O temor do Senhor é o sentimento de submissão que temos a Deus, como a um Pai amoroso.

Que Deus te abençoe com a grande fortuna espiritual. Que o temor do Senhor esteja em sua vida.

05/12/2011

Para isso Deus nos preparou

Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. A teologia paulina encara nossas provações e tribulações, como nosso vestibular para a vida eterna com o Senhor. Claramente, ele escreve: “Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito” (II Coríntios 5:5).

Na realidade, Paulo procura desenvolver doutrinariamente as afirmações do próprio Jesus. Ao mesmo tempo em que o Mestre ensina que teremos tribulações neste mundo temporário, ensina também que preparou para nós um lugar certo “na casa do Meu Pai”. De várias maneiras Ele nos explica: “Meu reino não é deste mundo”.

O contexto do ensino de Cristo e dos Apóstolos é o de que a Terra nos prepara para “o novo Céu e a nova Terra”. Para isso, Jesus nos enviou o mentor do nosso desenvolvimento espiritual, o Seu Espírito.

A Bíblia elimina todo possível conceito de acaso ou de carma. O desígnio de Deus é claro e detalhado: nossas limitações e nossas provações fazem parte do plano de nossa santificação. Quando aceitamos esta revelação, sentimos a realidade da presença divina em nossa vida.

Este mundo é injusto conosco e nos odeia, pelo simples fato de que amamos a Cristo. A Bíblia nos ensina a perseverar: “para isto mesmo Deus esta nos preparando”.

Deus vos abençoe!

Deus fortalece o cansado

Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Isaías 40:29.

Tentar viver como cristão é muito cansativo. Tudo, neste mundo, favorece a injustiça, as tentações, a iniqüidade. As armadilhas que nos cercam nos machucam, quando caímos. E há ocasiões quando olhamos para fora, olhamos para dentro e sentimos as forças nos abandonar. Sentimos tristeza. E sentimos cansaço. Vontade, às vezes, de acabar com tudo e abandonar este mundo...

Quando chegamos ao ponto da exaustão, palavras doutrinárias não nos ajudam muito. Sabemos muito bem o ensino bíblico sobre as provações. Até entendemos que somente o fogo forte purifica o ouro, fazendo com que as impurezas se separem dele.

O raciocínio lógico, entretanto, não fala a linguagem dos nossos sentimentos. Na realidade, a “sermonização” bem intencionada chega a nos irritar. Por isso, quando Isaías fala das restaurações que o Senhor promete aos cansados, ele não se baseia em argumentos. Ele simplesmente declara o que Deus lhe revelou. E vai direto ao assunto:

Deus fortalece o cansado. Ou aceitamos isto pela fé, ou nossa vida cristã perde significado. Aceitar pela fé é a postura do desesperado, que se agarra à mão estendida do Senhor. Para nós, os cansados, a saída é o salto absurdo da fé.

Fé no fortalecimento divino, apesar de tudo e apesar de todos. Fé, quando não vemos mais a luz no fim do túnel. Fé, quando somos tentados a achar que o Senhor se esqueceu de nós. Fé que não para de repetir, teimosamente: Deus fortalece o cansado!

Um excelente dia pra você!

 

01/12/2011

Qual é o foco: ser ou fazer?

Não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê fruto bom... O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal. 
(Lucas 6:43 e 45.)

Vivemos num mundo onde o homem é valorizado pelo que produz. Tudo gira em torno da geração de resultados. As indústrias valorizam os operários mais produtivos, as empresas premiam os executivos que alcançam melhores resultados, as escolas reconhecem os alunos que tiram as melhores notas e assim por diante.

Num contexto onde o paradigma é enfatizar e valorizar os resultados, o mundo religioso vai pelo mesmo caminho. O foco da vida religiosa de muitos está no fruto, ou seja, nas obras que um homem consegue produzir. As pessoas que praticam boas ações e aparentemente não praticam o mal são consideradas pela igreja como sendo os bons cristãos. Nós mesmos nos consideramos bons cristãos quando praticamos algo bom e maus cristãos quando praticamos algo ruim.

Embora o mundo, a igreja e a maioria dos cristãos colocam o foco no que o homem faz, Deus atenta para o que o homem é. O verso de hoje mostra que a causa de nossas boas ou más ações é aquilo que somos por dentro. O que fazemos é apenas uma conseqüência natural, um resultado daquilo que somos. Um cristão fracassado é aquele que vive em função de seus atos. Podemos encontrar um cristão fracassado em dois extremos: Acusando-se e culpando-se pelos pecados cometidos ou orgulhando-se pelas boas obras praticadas. O foco deste cristão fracassado está nas obras.

Um cristão vitorioso concentra-se não no que ele é capaz de fazer ou produzir, mas no que ele é. "Ser" é a origem do "fazer". "Ser" significa experimentar a transformação realizada pelo Espírito de Deus no interior da alma. "Ser" significa buscar constantemente a presença de Deus em sua vida. "Ser" significa viver uma vida de comunhão com o Pai e com o Filho. Quando formos cristãos verdadeiros, nosso foco não estará nas obras, mas em Cristo e surpreendentemente deste dia em diante produziremos bons frutos para a glória de Deus.

Eu te convido para que você focalize primeiramente o "ser" e não o "fazer".

Deus vos abençoe!