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20/06/2012

As árvores e os ventos.


"Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha" (Lucas 6:47, 48).
Quando uma tempestade cai violentamente sobre um determinado local, atinge furiosamente tudo que encontra no caminho. As árvores sentem a força dos ventos, balançam e se curvam sob o poder da tormenta. Todas as árvores sentem a força dos ventos, umas mais que as outras dependendo do posicionamento e da estrutura ou da etapa de cada uma.

Muitas vezes questionamos o fato de passarmos por angústias e sofrimentos durante a nossa vida. Achamos que, pelo fato de sermos cristãos fiéis ao Senhor, não deveríamos ter que suportar tantas lutas e batalhas.

O Senhor nos advertiu que "no mundo teríamos aflições", mas, ao mesmo tempo, garantiu-nos que estaria ao nosso lado e que seríamos vitoriosos. A casa firme na rocha também sofre ação dos ventos, como a que está construída na areia.

Porém, uma cai e a outra permanece. Umas são as inexperientes na fé, outras não são capazes de resistir os ventos dos problemas. E, fracas, ao caírem, têm muito mais dificuldade em levantar-se novamente. E as fortes e resistentes também são submetidas ao mesmo processo.

O que Deus quer dizer para nós, quando permite que sejamos submetidos às intempéries deste mundo, é que Ele sabe que estamos preparados para enfrentar os ventos. Podemos balançar, podemos nos curvar, mas, por fim, os ventos vêm e vão, porém temos que permanecer de pé. Ele é a nossa força e nesta força seremos fortalecidos e renovados.
 

Revestidos de Poder.

O que será que Jesus tinha em mente quando disse aos seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder? Lucas 24: 49

Ele esperava que tudo quanto Ele havia dito antes acerca de como se deveria proceder, de cidade em cidade, fosse, agora, não mais “treinado”, como antes Ele os fizera experimentar —mas sim, que agora, tudo aquilo fosse vivido como uma ação continua, num fluxo ininterrupto, e como um poder que nunca tivesse um trono, nem uma cidade santa, nem um vaticano, nem um centro de poder. Jesus não havia dito apenas “fiquem”. Mas sim “fiquem até que sejais revestidos de poder”.

Jesus esperava que o poder do Espírito os fizesse sair em desassombro pelo mundo, pregando a Palavra da Boa Nova, ensinando singelamente os discípulos a serem de Jesus em suas próprias casas e culturas.

O que Jesus queria era uma multidão de seres-sal-e-luz se espalhando pela Terra e se diluindo em sabores e luzes que só seriam sentidos mas não pontuados, jamais se tornando uma Salina ou uma Usina de luz cristã a ser visitadas pelos curiosos.

O reino é como o fermento escondido...até que pervade toda a massa da humanidade...sem ninguém saber como...e sem que ninguém possa dar glória a mais ninguém, senão ao Pai que está nos céus.

Quem, no entanto, tiver tal coragem da simplicidade, esse conhecerá o significado de ser discípulo de Jesus no reino deste mundo, e que é o poder que nasce da fraqueza que, aliás, é o único poder que Jesus quer ver sendo vivido pelos Seus discípulos.